segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Carnaval e a sua origem.

Cocanha

  A Cocanha é um país mitológico,  conhecido durante a Idade Média. A cocanha foi alguma vezes tratada de forma derrisória. Considerava a cocanha um país de tolos, no qual só acreditavam pessoas de pequena inteligência.


Nesse quadro  há uma crítica à utopia do não trabalho e da fartura.

  Como  fica retratado na foto, não havia trabalho pois o mundo era surreal, onde eles acreditavam  que a natureza lhes dariam tudo, sem  nenhum esforço.


  O alimento era abundante para todos, era um lugar feliz, uma terra de permanente lazer e ociosidade, onde todos tinham tudo. 
  “Não havia ricos nem pobres, não existiam sequer cozinhas: as fartas e deliciosas comidas já chegavam prontas à mesa, e até vinham voando diretamente para as bocas abertas e gulosas – mas nunca famintas, já que a fome também não existia ali”.



  A sexualidade era livre e explícita pois ninguém era de ninguém.  
  As relações sexuais eram feitas com ambos os sexos, onde até mesmo as freiras poderiam ter a prática sexual.



Carnaval Brasileiro

  O carnaval chegou ao Brasil em meados do século XVII, o qual foi influenciado pelas festas carnavalescas que aconteciam na Europa. Em países como a França, o carnaval acontecia em forma de desfiles urbanos, ou seja, os carnavalescos usavam máscaras e fantasias. 

  Embora de origem européia, muitos personagens foram incorporados ao carnaval brasileiro, como, por exemplo, Rei momo, pierrô, colombina, etc.


    Os primeiros blocos carnavalescos, cordões e os famosos cortejos de automóveis (corsos) surgiram, mas se tornaram mais populares no começo do século XX. As pessoas decoravam seus carros, se fantasiavam e em grupos, desfilavam pelas ruas das cidades, dando origem assim aos carros alegóricos. 

  O Entrudo, nossa primeira forma de Carnaval trazida para cá por imigrantes portugueses, é caracterizado pela brincadeira de sujar uns os outros, pessoas jogavam uma nas outras, água, ovos e farinha. O entrudo acontecia num período anterior a quaresma e, portanto, tinha um significado ligado à liberdade. Este sentido permanece até os dias de hoje no Carnaval. 

O carro-chefe dos Argonautas dá a ideia do luxo e do capricho com que desfilavam as grandes sociedades.

                               Boneco de Olinda     Mestre-sala e porta-bandeira                         Escola de samba

  O carnaval atualmente  dura quatro dias e antecede o período da quaresma. Caracterizado por carros alegóricos que são produzidos muitas vezes com um ano de antecedência, blocos de rua, desfiles de escola de samba contendo a bateria, mestre-sala e porta-bandeira, madrinha, rainha da bateria, rei momo. 

Rei Momo é um personagem da mitologia grega que se tornou um símbolo do Carnaval. 

Comparação

  Ao compararmos a cocanha com o carnaval em geral, podemos afirmar que elas possuem algumas semelhanças, como: na cocanha que eles não trabalhavam, a comida era a vontade, pois vinha da natureza, tudo era sem compromisso, uma festa. O carnaval é um momento de festas que as pessoas  saíam fantasiadas com máscaras para não serem reconhecidas, e faziam tudo que tinham direito, bebiam, comiam, falavam o que pensavam e no dia seguinte estavam como se nada tivesse acontecido.
   A cocanha era sonhada como um modo de viver, mas o carnaval era apenas um período que tivesse a oportunidade de fazerem o que queriam.

Conclusão

  Com o trabalho podemos tirar várias conclusões para o nosso conhecimento e aprendizado.
   A cocanha por ser um mundo mitológico, era idealizado pelas pessoas, onde os seus principais focos era que a natureza produzisse tudo que necessitasse, onde as coisas viam totalmente sem esforço algum.
   O outro assunto tratado no trabalho foi o carnaval de Vezena e o carnaval brasileiro, onde o modo de festejar,de se vestir e comemorar são totalmente diferentes se evoluindo a cada dia e a cada lugar.

Andressa, Calorine, Débora, Nayara e Vanessa – 
Alunos do 2º ano do Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino
 - Sob Orientação da Professora: Rosângela de Souza

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