segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Serra do Japi


  A Serra do Japi é uma pequena cadeia montanhosa localizada no sudeste do estado de São Paulo.

  Com seus 354 quilômetros quadrados de área, cujo ponto culminante atinge 1.250 metros de altitude, faz divisa com quatro municípios: Jundiaí, Pirapora, Cajamar e Cabreúva, e apresenta um grande número de espécies e vegetais.

  A região é um raro remanescente da Mata Atlântica no interior do estado de São Paulo. As belezas naturais constituídas de matas secundárias em solo de quartzo, são dignas de preservação como fatores de equilíbrio ecológico e climático. 

  A Serra do Japi é um raro remanescente de Mata Atlântica no Interior do Estado de São Paulo. A riqueza de sua biodiversidade está diretamente relacionada ao fato de que a Serra do Japi se localiza em uma região ecotonal, ou seja, uma região de encontro de dois tipos de florestas: a Mata Atlântica característica da Serra do Mar e a Mata Atlântica do interior paulista.

  Seu nome tem várias justificativas, como a semelhança com o canto de um pássaro , e o significado da palavra tupi-guarani iapy (nascente de rios). A riqueza hídrica da Serra, mereceu a denominação de “castelo de águas” por parte de naturalistas europeus. Este foi um dos aspectos considerados no processo de tombamento da Serra do Japi pelo CONDEPHAAT, além da existência de um mosaico de ecossistemas representativos em termos de flora e fauna, capaz de funcionar como espaço serrano regulador para a manutenção da qualidade de vida.

  A Serra do Japi também representa uma das últimas grandes áreas de floresta contínua do Estado de São Paulo e é o testemunho de uma flora e fauna exuberante que existiam em grande parte na região sudeste do Brasil.



  As diferenças de altitude, temperatura, umidade e solo encontrado na Serra do Japi contribuíram para a formação dos diferentes tipos de vegetação arbórea. 

  As encostas e topos de morros fragilmente implantados funcionam como banco genético de vegetação tropical adaptada às áreas de solos ácidos e de baixa fertilidade natural, constituindo-se num importante refúgio para a fauna remanescente dos planaltos cristalinos interiores do Estado de São Paulo.


Antigamente


  A região de Jundiaí, até início do século XVII, era habitada exclusivamente por povos indígenas; alguns grupos viviam em clãs familiares, caracterizando-se pelo nomadismo e outros eram sedentários. De origem tupi, se dedicavam à produção de milho e de mandioca. Eram povos guerreiros, bons caçadores e pescadores, organizando-se em aldeias compostas por cabanas circulares feitas de tronco e cobertas de palha. Parte da cultura indígena foi incorporada pelos brancos colonizadores, como a utilização de queimadas na lavoura.


Atualmente

  A Serra é mais conhecida por sua diversidade biológica. Apesar da ação do homem por todos esses anos, ela ainda conserva exemplares raros em sua fauna e flora. É uma importante base de estudos de biólogos e cientistas e demanda grande esforço de preservação de suas raridades. Há mais de 650 espécies de borboletas, 29 de anfíbios, 19 de répteis, 31 de mamíferos, 216 de aves, além de insetos, aracnídeos, peixes, etc.
  O abandono de animais na Serra também é um problema sério, pois interferem na fauna e flora, extinguindo alguns animais através da caça, além de ser considerado crime.

  Tombada em 1983 pelo CONDEPHAAT e declarada pela UNESCO, em 1992, Reserva da Biosfera, conta com leis nas instâncias federal, estadual e municipal que regulamentam sua proteção como Área de Reserva e Proteção Ambiental.


Referência: http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_do_Japi.


Geovanne G. Sanches e Jonas F. Barbosa - Alunos do 2º ano do Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino - Sob Orientação da Professora: Rosângela de Souza

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