quarta-feira, 11 de junho de 2014

Vasco da Gama

Introdução

Vasco da Gama nasceu provavelmente em 1460 ou 1468 ou ainda 1469, em Sines, na costa sudoeste de Portugal, possivelmente numa casa perto da Igreja de Nossa Senhora das Salvas de Sines.
Terceiro filho de dom Estêvão da Gama e Isabel Sodré, que pertenciam à nobreza de Portugal, Vasco da Gama foi inicialmente destinado à vida eclesiástica, mas preferiu trocá-la pela carreira militar e pela navegação.
http://www.historiadeportugal.info/historia-de-portugal/vasco-da-gama/vasco-da-gama%20(9).jpgNa verdade, pouco se sabe sobre a vida de Vasco da Gama antes de ser nomeado capitão-mor da frota que descobriria o caminho marítimo para as Índias. Aliás, a nomeação cabia a seu irmão mais velho, Paulo, que cedeu-lhe o lugar, contentando-se em comandar uma das embarcações da esquadra.
Tudo começou quando Manuel I de Portugal confiou a,Vasco da Gama, o cargo de capitão-mor da frota que, no dia 8 de Julho de 1497, zarpou de Belém em demanda da Índia.
Era uma expedição essencialmente exploratória, que levava cartas do rei D. Manuel I para os reinos a visitar, padrões para colocar, e que fora equipada por Bartolomeu Dias com alguns produtos que haviam provado ser úteis nas suas viagens, para as trocas com o comércio local.
Contava com cerca de cento e setenta homens, entre marinheiros, soldados e religiosos, distribuídos por quatro embarcações: São Gabriel, são Rafel,Bérrio e são Miguel, cada uma com uma carga diferente. Durante os anos seguintes, rico e poderoso, casou-se com dona Catarina de Ataíde, com quem teve sete filhos. Recebeu o título de Conde da Vidigueira. Em 9 de abril de 1524, a pedido de dom João 3º filho de dom Manuel, o rei que governara durante os descobrimentos da rota das Índias e do Brasil, Vasco da Gama empreendeu uma terceira viagem ao oriente, na qualidade de Vice-rei da Índia. Tinha como dever organizar a administração portuguesa e pôr fim aos abusos e desmandos dos fidalgos portugueses que cuidavam das feitorias.
A 8 de Julho de 1497 parte de Lisboa comandando a frota que irá descobrir o caminho marítimo para a Índia. A 18 de Novembro dobra o Cabo da Boa Esperança. A 20 de Maio de 1498 chega a Calecute onde, na Índia onde é recebido pelo Samorim (rei de Calecute). A 5 de Outubro inicia a viagem de regresso. Descobrindo assim o caminho marítimo para a Índia. Em 1499 é recebido triunfalmente. Em 1502/04 faz uma segunda viagem à Índia. Vingança contra o Samorim de Calecute. Faz aliança com os reis de Cochim e Cananor, onde instala feitorias. Chega a Lisboa com uma carga avultada de especiarias. Em 1524 faz uma terceira viagem à Índia, com o título de conde da Vidigueira e na qualidade de vice-rei. Tenta pôr fim aos excessos e abusos

Governou apenas três meses, mas logo contraiu uma doença infecciosa que o matou na véspera do natal daquele ano. Seu corpo foi transladado a Portugal e, atualmente, encontra-se enterrado no mosteiro dos Jerônimos, onde também se encontra os restos mortais de Camões, o poeta que imortalizaria em "Os Lusíadas" a primeira viagem de Vasco da Gama.
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Relatos de Vasco da Gama



Trinta mil quilômetros, fome e terríveis doenças para buscar pimenta, cravo, gengibre e açafrão. Pode parecer uma receita salgada demais, mas valia a pena. Lucros de 21000% esperavam os portugueses que, nos séculos 15 e 16, se aventuravam a atravessar o mundo em busca de especiarias na Índia.
Além da miséria em alto-mar, eles penavam em terra, pois no Oriente eles não eram recebidos como semideuses, como aconteceu no Brasil. Na primeira viagem de Vasco da Gama a Calecute (hoje Calcutá), em 1498, sua tripulação teve que mendigar comida e por várias vezes foi espezinhazada pela corte indiana.
Em troca da pimenta, Vasco da Gama enviou à corte indiana quatro capuzes, seis chapéus, quatro ramos de coral, um fardo de bacias e quatro barris cheios de azeite e mel. A reação dos indianos, diante das quinquilharias que fariam a alegria dos nativos da América.
Os portugueses tentaram consertar a situação, enviando ao samorim uma imagem de Santa Maria. Diante do objeto, ele teria perguntado com desdém se a santa era feita de ouro. Único referencial que regulava o intenso comércio do oceano Índico, o metal era escasso aos portugueses.
Um massacre só não aconteceu porque os indianos não perceberam uma ameaça nos estranhos esfarrapados
Com uma boa conversa, muitas promessas e explorando as inimizades regionais, os portugueses conseguiram um acordo com líderes rivais do samorim para retornar a Lisboa levando especiarias.
Vasco da Gama retornou à Índia, em 1502, para acertar os acordos que fez. Logo ao chegar, enforcou 50 pescadores que encontrou nas redondezas. Mandou esquartejá-los, cortou seus pés e suas mãos, e enviou tudo ao samorim com uma carta que dizia ser aquele um presente que sinalizava o pagamento que faria por mais especiarias. Vasco da Gama conseguiu um acordo vantajoso que garantia o fornecimento de especiarias. E os portugueses passaram de mendigos dignos de pena a temíveis inimigos.

Contato com os povos e as terras



Em 7 de Dezembro fazem-se ao largo. A 25 alcançam região a que dão o nome de Natal. Enfrentam nova procela, falta-lhes a água potável. Mas a 11 de Janeiro de 1498 arribam a Terra que logo chamam da Boa Gente tão hospitaleiro se mostra o povo.
A 23 de Janeiro dobram a barra de um rio a que chamam dos Bons Sinais pois encontram mestiços de árabes entre a população, indício de que o Oriente já está próximo. O povo toma os portugueses por turcos, recebe-os de braços abertos. Vasco da Gama não tenta desfazer o equívoco e entretanto procura por cristãos pela cidade. Não os há.
Demoram trinta e dois dias a reparar as naves, a fazer comércio, amistosas são as relações. A meio da estadia os tripulantes sofrem surto de escorbuto. Paulo da Gama, o brando, é o comandante mais querido dos marinheiros, está sempre pronto a defendê-los contra as fúrias do Capitão-mor. Trata todos os doentes com desvelo mas não consegue evitar as muitas mortes
Vasco da Gama procura cristãos. Não os encontra, mas tanto quer encontrá-los que chega a confundir um templo indiano com uma igreja de Cristo. E novas do Prestes João continua a não haver.

Bibliografia



www.educacao.uol.com.br

www.sohistoria.com.br

Trabalho produzido para a profª Rosangela de Souza pelas alunas Amanda Andrade,

Jennifer Caroline, Kethilly Fernanda do 2ºA


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