segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Modernismo: 2ª fase.


 Vinicius de Moraes: Vida e obras



“ O sofrimento é o
 intervalo entre duas
felicidades.”
(Vinicius de Moraes)


1913


¡Nasce no dia 19 de outubro, na Rua Lopes Quintas, no bairro do Jardim Botânico, Rio de Janeiro. Com o nome de batismo Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes, conhecido como Vinicius de Moraes é filho de Lydia Cruz de Moraes e de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes.


1932


¡Publica pela primeira vez um poema de sua autoria na revista A Ordem. A publicação apresenta um jovem e conservador Vinicius, com um poema bíblico de 152 versos intitulado “A transfiguração da montanha”. 


Casamentos


Ele casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso. 


Obras


¡Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha (como era chamado) teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.

Garota de Ipanema

¡"Garota de Ipanema" é uma das mais conhecidas canções de Bossa Nova e MPB, e foi composta em 1962 por Vinícius de Moraes junto a Antônio Carlos Jobim.


Fontes:

http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br 

http://vejario.abril.com.br/especial/dez-curiosidades-garota-de-ipanema-697093.shtml



Vida


Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira de Mato Dentro no dia 31 de Dezembro de 1902 e morreu no Rio de Janeiro em 17 de agosto de 1987. Filho de  proprietários rurais decadentes. 

Estudou no colégio interno em Belo Horizonte, em 1916 e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental".

Em 1921 começou a publicar artigos no Diário de Minas. Em 1922 ganha um prêmio de 50 mil réis, no Concurso da Novela Mineira, com o conto "Joaquim do Telhado".

Em 1923 matricula-se no curso de Farmácia da Escola de Odontologia e Farmácia de Belo Horizonte. Em 1925 conclui o curso. Nesse mesmo ano casa-se com Dolores Dutra de Morais. Funda "A Revista", veículo do Modernismo Mineiro.

Drummond leciona português e Geografia em Itabira. Volta para Belo Horizonte, emprega-se como redator no Diário de Minas. Em 1928 publica "No Meio do Caminho", na Revista de Antropofagia de São Paulo, provocando um escândalo, com a crítica da imprensa. 

Ainda nesse ano, ingressa no serviço público. Foi auxiliar de gabinete da Secretaria do Interior de Minas.

Em 1934 muda-se para o Rio de Janeiro, vai trabalhar com o Ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema.

Entre os anos de 1945 e 1962, foi funcionário do Serviço Histórico e Artístico Nacional.
Em 1962 se aposenta do serviço público, mas sua produção poética não para. Os anos 60 e 70 são produtivos. Escreve também crônicas para jornais do Rio de Janeiro.
Em 1987 escreve seu último poema "Elegia de Um Tucano Morto".



Obras


Sua carreira poética pode ser dividida em 4 fases. Cada uma delas é composta por obras que nos permitem acompanhar a evolução de seus temas e sua visão de mundo.


1ª fase


Tem como características o pessimismo, o isolamento, o individualismo e a reflexão existencial. Nota-se nesta fase um desencanto em relação ao mundo.

 Obras 

•“Alguma Poesia” (1930)

•“Brejo das Almas” (1934)


2ª fase


É marcada pela vontade do poeta de participar e tentar transformar o mundo, o pessimismo e o isolamento da 1ª fase é posto de lado. O poeta se solidariza com os problemas do mundo.



 Obras 


•“Sentimento do mundo” (1940)

•“José” (1942)

•“Rosa do Povo” (1945)


3ª fase


Pode ser dividida em 2 momentos: poesia filosófica e poesia nominal.



  Poesia Filosófica: textos que refletem sobre vários temas de preocupação universal como a vida e a morte.


Obras


•“Vida passada a limpo” (1959)

• “Fazendeiro do ar” (1955)


Poesia Nominal: repletas de neologismos e aliterações.

•“Lição de coisas” (1962)



4ª fase


As obras desta fase (década de 70 e 80), são cheias de recordações do poeta. Os temas infância e família são retomados e aprofundados além dos temas universais já discutidos anteriormente.


Obras 


“Boitempo”

“Boitempo III”

“As impurezas do branco”

“Amor Amores”



Drummond também escreveu contos e crônicas: 


Conto: “Contos de Aprendiz”

Crônica: “Passeios na Ilha”, “Cadeira de balanço”, “Os dias lindos”.

Curiosidades

Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. 

Carlos Drummond de Andrade foi também tradutor de autores como Balzac, Federico Garcia Lorca e Molière.

Após a sua morte descobriu-se um conjunto de poemas eróticos que ele mantinha em segredo intitulado “O amor natural” (1992).

O CHÃO É CAMA
O chão é cama para o amor urgente,
amor que não espera ir para a cama.
Sobre tapete ou duro piso, a gente
compõe de corpo e corpo a úmida trama.




  

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