Vinicius de Moraes: Vida e obras
“ O sofrimento é o
intervalo entre duas
felicidades.”
(Vinicius
de Moraes)
1913
¡Nasce no dia 19 de outubro, na Rua Lopes Quintas, no bairro do Jardim
Botânico, Rio de Janeiro. Com o nome de batismo Marcus Vinicius da Cruz de Melo Moraes, conhecido como
Vinicius de Moraes é filho de Lydia Cruz
de Moraes e de Clodoaldo Pereira da Silva Moraes.
1932
¡Publica pela primeira vez um poema de sua autoria na
revista A Ordem. A publicação apresenta um jovem e
conservador Vinicius, com um poema bíblico de 152 versos intitulado “A
transfiguração da montanha”.
Casamentos
•Ele casou-se
por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram,
respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de
Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de
Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e
Gilda de Queirós Mattoso.
Obras
¡Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro,
cinema e música. No campo musical, o poetinha (como era chamado) teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden
Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.
Garota de Ipanema
¡"Garota de Ipanema" é uma das mais
conhecidas canções de Bossa Nova e MPB, e foi composta
em 1962 por Vinícius de Moraes junto a Antônio Carlos Jobim.
Fontes:
http://www.viniciusdemoraes.com.br/pt-brhttp://vejario.abril.com.br/especial/dez-curiosidades-garota-de-ipanema-697093.shtml
Vida
Carlos Drummond de
Andrade nasceu em Itabira de Mato Dentro no dia 31 de Dezembro
de 1902 e morreu no Rio de Janeiro em 17 de agosto de 1987. Filho de proprietários rurais decadentes.
Estudou no colégio
interno em Belo Horizonte, em 1916 e com os jesuítas no Colégio Anchieta de
Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental".
Em 1921 começou a publicar artigos no Diário
de Minas. Em 1922 ganha um prêmio de 50 mil réis, no Concurso da Novela
Mineira, com o conto "Joaquim do Telhado".
Em
1923 matricula-se no curso de Farmácia da Escola de Odontologia e Farmácia de
Belo Horizonte. Em 1925 conclui o curso. Nesse mesmo ano casa-se com Dolores
Dutra de Morais. Funda "A Revista", veículo do Modernismo Mineiro.
Drummond leciona
português e Geografia em Itabira. Volta para Belo Horizonte, emprega-se como
redator no Diário de Minas. Em 1928 publica "No Meio do Caminho", na
Revista de Antropofagia de São Paulo, provocando um escândalo, com a crítica da
imprensa.
Ainda nesse ano, ingressa no serviço público.
Foi auxiliar de gabinete da Secretaria do Interior de Minas.
Em 1934 muda-se para
o Rio de Janeiro, vai trabalhar com o Ministro da Educação e Saúde, Gustavo
Capanema.
Entre
os anos de 1945 e 1962, foi funcionário do Serviço Histórico e Artístico
Nacional.
Em 1962 se aposenta
do serviço público, mas sua produção poética não para. Os anos 60 e 70 são
produtivos. Escreve também crônicas para jornais do Rio de Janeiro.
Em 1987 escreve seu último poema "Elegia
de Um Tucano Morto".
Obras
Sua
carreira poética pode ser dividida em 4 fases. Cada uma delas é composta por
obras que nos permitem acompanhar a evolução de seus temas e sua visão de
mundo.
1ª fase
Tem como
características o pessimismo, o isolamento,
o individualismo e a reflexão existencial. Nota-se nesta fase um
desencanto em relação ao mundo.
Obras
•“Alguma Poesia” (1930)
•“Brejo das Almas” (1934)
2ª fase
É marcada pela vontade
do poeta de participar e tentar transformar o mundo, o pessimismo e o
isolamento da 1ª fase é posto de lado. O poeta se solidariza com os problemas
do mundo.
Obras
•“Sentimento do mundo” (1940)
•“José” (1942)
•“Rosa do Povo” (1945)
3ª fase
Pode ser dividida em 2
momentos: poesia filosófica e poesia nominal.
Poesia Filosófica: textos que refletem sobre vários temas de
preocupação universal como a vida e a morte.
Obras
•“Vida
passada a limpo” (1959)
• “Fazendeiro do ar” (1955)
•
Poesia Nominal:
repletas de neologismos e aliterações.
•“Lição de coisas” (1962)
4ª fase
As obras desta fase
(década de 70 e 80), são cheias de recordações do poeta. Os temas infância e
família são retomados e aprofundados além dos temas universais já discutidos
anteriormente.
Obras
“Boitempo”
“Boitempo III”
“As impurezas do
branco”
“Amor Amores”
Drummond também escreveu contos e crônicas:
Conto: “Contos de
Aprendiz”
Crônica: “Passeios na Ilha”,
“Cadeira de balanço”, “Os dias lindos”.
Curiosidades
Várias obras do poeta
foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco,
tcheco e outras línguas.
Carlos Drummond de Andrade foi também tradutor de
autores como Balzac, Federico Garcia Lorca e Molière.
Após
a sua morte descobriu-se um conjunto de poemas eróticos que ele mantinha em
segredo intitulado “O amor natural” (1992).
O CHÃO É CAMA
O
chão é cama para o amor urgente,
amor
que não espera ir para a cama.
Sobre
tapete ou duro piso, a gente
compõe
de corpo e corpo a úmida trama.
E
para repousar do amor, vamos à cama.
Trabalho realizado pelos alunos do 3º do Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino
Fontes:
Trabalho realizado pelos alunos do 3º do Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino
- Sob orientação da Professora: Roseli Favrim Basílio